Nota de Inicío

Recordar é (re)viver...
São as nossas memórias colectivas como povo, como comunidade, que nos definem e que nos enobrecem.
As nossas tradições, usos e costumes, são o nosso maior legado.
Este espaço é dedicado tão somente aqueles que aparecem nestes pequenos pedaços de "antigamente", e a quem nos presenteou com a sua partilha...
Procura-se pois quem queira partilhar aqui o seu expólio particular, paga-se com divulgação dos seus proprietários e com o agradecimento de todos aqueles que por aqui passam.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Empresa Insulana de Navegação - Navio "Carvalho Araújo"





C160 Transall III...















*Curiosidade: Na primeira foto vê-se a descolagem do c160, era hábito na última descolagem da sua passagem mensal, fazer em tom de despedida às Sextas-feiras uma “rapada”, depois elevando-se rapidamente, um aparato que levava muita gente a parar para ver um "espectaculo", que certamente ainda está na memória de muitos.
Na segunda foto ainda existe a pequena casa que servia de aerogare e de onde se fazia o controlo de tráfego aéreo subindo ao telhado por uma pequena escada de ferro, mesmo quando a chuva de Inverno se fazia sentir.

Empresa Insulana de Navegação - Navio "Lima"





Empresa Insulana de Navegação


Fundada em 1871, a Empresa Insulana de Navegação operava, na década de 1930, dois navios na rota entre Portugal continental e as ilhas adjacentes.
O vapor Lima, adquirido na década de 1920, e o vapor Carvalho Araújo, mandado construir em Itália no início da década de 1930, tinha uma lotação de 10 passageiros em camarote de luxo, 68 passageiros em 1.ª classe, 78 passageiros em 2.ª e 100 passageiros em 3.ª, deslocando 8.375 toneladas (4.468,80 de tonelagem bruta). Efectuava a viagem que partia de Lisboa a 23 de cada mês, aportando no Faial a 31 do mesmo mês, ou a 1 do mês seguinte. Chegava ao Corvo (escala efectuada apenas nos meses de Maio a Agosto, Outubro e Fevereiro, realizando neste último mês apenas serviço de correio e passageiros), Santa Cruz das Flores e Lages no dia seguinte.
Em 1937, a passagem entre Lisboa e o Corvo custava 1.400$00 (camarotes A e B) ou 1.300$00 (camarotes C, D, e E), no Carvalho Araújo, e 1.080$00 (camarotes 11 a 16 e 28), no Lima, incluindo imposto de selo e sobretaxa para bagagem. Estes preços sofreram um agravamento de 10% a partir de Janeiro de 1938.
Em 1937, a Empresa Insulana de Navegação, tinha sede em Lisboa, no número 11 da Rua Nova do Almada, 1.º andar. Os seus agentes eram Álvaro Carlos Flores, em Santa Cruz, ; António Luiz de Freitas, nas Lages, Ilha das Flores ; e Pedro Penedo da Rocha, no Corvo.